terça-feira, 8 de janeiro de 2013

CONTINUANDO

Por favor caros amigos, não ententam o que escrevi ontem como uma crítica perniciosa. Há muito deixei de lado as queatões irrelevantes da dita moralidade. Hoje, meu conceito sobre moral passa bem longe de uma bunda exposta ao vento. O que me faz tratar sobre este assunto tem mais a ver com uma visão estética, com o exagero que embaralha a vista, com a deselegãncia indiscreta de minhas meninas e não tão meninas, com esse desejo incontido de visibilidade instantânea, com a notoriedade fácil e passageira que vem não por algum feito realmente relevante, mas porque pedaços de filé mignon e por vezes carne de segunda, estão espostas num açougue de periferia, cobertas de moscas que "avoam" ao redor delas a fim pelo menos lhes dar uma lambidinha. Bem sei amigos, o hábito não faz o monge, poi isso, longe de mim julgar as chamadas periguetes pelos trajes (ou falta deles). Cada um(a) se veste ou se despe como quiser, é o sagrado direito de ser como se quer ou pode ser. Vou confessar uma coisa, bem escondidinha,que ninguém nos ouça, por momentos gostaria de ter peitos e bunda, idade e coragem, sobretudo, e sair por aí longe dos meus vestidinhos, das minhas bermudas, dos meus biquinis não tão biquinis assim. Mas um pudor atróz não me permite.Ah! a estética, a descrição, a "classe"! Quando resolvi escrever sobre esse tema o fiz porque porque ando meio saturada, cansada mesmo de tanta deselegância,(embora para mim, elegância seja muito mais do que saber se vestir, mas esse é assunto para ouro post). Melhor seria se no Brasil o top less fosse formalmente permitido. Seria tão mais natural e sincero. Mais perfeito ainda, se todas as regras dessa "moral" hipócrita fosse pelo ralo e todas as praias fossem como as praias naturistas, todo mundo pelado numa boa. Mas não é. Existe hoje em nosso país (não sei se em outros) uma poderosa indústria de roupas e assesórios próprios para periguetes. Já repararam? Então ponham reparo. E se tem mercado é porque tem público, de onde se supõe que elas, as periguetes, ainda dominarão se não o mundo, pelo menos boa parte do universo feminino. Ainda não cheguei ao fim desse assunto, é que estou tão cansada de fazer faxina ontem, que não estou de todo acordada, Só escrevi para voces não acharem que deixei o tema assim, solto no ar, digamos, desnudo, incompleto. Tem mais, na verdade tem uma boa histórinha, mas fica para depois, quando eu estiver mais desperta e não estiver com dores até nos fios de cabelo de tanto que esfreguei, limpei e varri minha casa. Não a que eu moro, mas a queimada.

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